PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARICÁ Secretaria Municipal de Cultura e Turismo Material sobre município de Araricá Sandra Helena de Oliveira Couto *Aspectos históricos sobre Araricá As terras onde hoje se encontra o município de Araricá fizeram parte da Fazenda Padre Eterno, nome dado à região pelos portugueses em 1777. Compreendiam a área entre o arroio Grande (leste) e o arroio das Pedras, hoje arroio Schmidt, em Campo Bom (oeste); e entre a escarpa do planalto (norte) e o rio dos Sinos (sul). Era uma grande sesmaria que foi alvo de disputa de posseiros durante anos. Em julho de 1842, Johann Peter Schmidt adquiriu as terras da Fazenda Padre Eterno em um leilão, dividiu os lotes próximos ao morro Ferrabraz e os vendeu para parentes e compadres: Nikolaus Schmidt, Jacob Rech, Jacob Baum, Wilhelm Bloss, Peter Heinrich Kautzmann, Heinrich Jacob Schoenardie, Germano Siebel, Johann Weiss e família Holzbach. As terras ao leste foram adquiridas por Francisco Pedro de Abreu, o Barão do Jacuí, em 1868, através de uma concessão do imperador D. Pedro II, numa proposta de planejamento com lotes definidos e ruas retas. Vieram as famílias de Jacob Schardong, Felipe Diefenbach, Rodolfo Dreyer, famílias Zimmer, Closs, Konrath, Zohler, Jung, Miguel Kirsch, Maria Kirsch (viúva), Kersch, Dietrich, Feltes, Rudolf Achenbach. Eram famílias germânicas. Das famílias descendentes de portugueses que se instalaram na região próxima ao rio dos Sinos, no Porto Palmeira, estão os Silva e os Cunha. No século XX, possuía descendentes de alemães e de portugueses na região onde hoje são o Campo da Brazina e o bairro Imperatriz: famílias Maus, Feltes, Sparrenberger, Saenger, Koetz, Kirsch, Schaefer, Alves, Oliveira, Machado, Silva, Cesário. *Nomes dados à localidade *Nova Palmira: em 1870 esse era o nome da localidade, conforme mapas da época. Conforme relatos, havia constantes trocas de correspondência com outra região de mesmo nome, então mudou-se para Nova Palmeira, pois os topógrafos ficaram admirados com o grande número de coqueiros/palmeiras na localidade. *Estância Velha: Ato Municipal n°117, de 15/01/1930, cria o distrito, subordinado ao município de São Leopoldo. *João Correa: distrito de Estância Velha passa a denominar-se João Correa, através do Decreto ? Lei Estadual n° 7199, de 31/03/1938. *Araricá: Decreto Estadual n° 720, de 29/12/1944 O nome Araricá tem origem indígena guarani que significa ?mato dos papagaios? ou ?bebedouro dos papagaios?. Antes da chegada dos primeiros moradores, circulavam por Araricá indígenas do grupo Guarani e dos Kaingang. Vinham em busca de caça, pesca e frutas (coquinhos, araçá, butiá, goiaba) e água das vertentes e córregos que havia em abundância na região. Com a chegada dos imigrantes e seus descendentes, há relatos de verem indígenas a distância, sendo que os mesmos pegavam ferramentas e alimentos nas roças. Na região do Porto Palmeira já foram encontrados artefatos indígenas (pontas de lança, pedaços de cerâmica, boleadeiras). *Geografia do município O município de Araricá fica na região do Vale dos Sinos, distante 70 km da capital do RS. Está inserido na Rota Turística do Vale Germânico. A área total é de 36,296 km2, dividida em 15 bairros (Centro, Emancipação, Integração, Canoa, Azaleia, Industrial, Ideal, Bela Vista, Estação, Imperatriz, Campo da Brasina, Floresta, Ferrabraz, Jardim e São José) e zona rural / Porto Palmeira. Hidrograficamente, é banhado por pequenos córregos, pelo arroio Araricá e arroio Campo da Brazina que deságuam no arroio Grande que tem sua foz no rio dos Sinos. O clima é subtropical (verão muito quente e inverno muito frio). Na vegetação possui trechos de mata nativa, sendo uma das terminações da mata Atlântica. Há destaque para os coqueiros que são característicos do município e dos arbustos de azaleias. Seu relevo é composto de morros: Ferrabraz, Canoa e da ?Cruz?. Há vários pontos com coxilhas e campos. A população é de 8.525 habitantes (censo de 2022). Limites: Sapiranga, Nova Hartz, Parobé e Taquara *Economia Os primeiros moradores trabalhavam na agricultura familiar plantando milho, batata, moranga, abóbora, cana de açúcar, feijão, aipim, chuchu, melancia, hortaliças diversas e árvores frutíferas, como bergamoteira, ameixeira, abacateiro, laranjeira, limoeiro, figueira, goiabeira, entre outras. Criavam aves, porcos e gado leiteiro. Também tinham pequenas oficinas: serrarias, ferrarias, carpintarias, olarias, madeireiras. Com o passar do tempo a localidade foi se desenvolvendo e, a partir da década de 1930, havia fábrica de carretas, de plantadeiras manuais, de louças, de cachaça e álcool farmacêutico, de colchões, de refrigerante, atafonas (produziam farinha de mandioca), ourivessaria, de móveis sob medida. Havia também moinhos com produção de farinha de milho. A partir de 1960, o lucro das atafonas passou a ser investido na indústria de calçados (Trevo, Euvy, Skib). Por questões administrativas e econômicas, essas empresas fecharam na década de 1990. Atualmente, a base da economia no município é a indústria de transformação: fitas de borda melamínicas e papéis para recobrimento de móveis/ Plastibordo, metalúrgicas, de alimentos (massas e carne), cutelarias, metais (fivelas e correntes para calçados e bolsas), de confecções, de estruturas metálicas, atelieres de calçados, entre outras. O município possui muitas microempresas em diferentes segmentos. Também há destaque para o setor de serviços; além da agricultura familiar (aipim, feijão, milho grão, milho silagem, hortaliças, cana-de-açúcar e frutas) e pequenas empresas do agronegócio: suco de uva orgânico, aipim descascado, panificados (cucas, pães, beijus e biscoitos), derivados do leite (iogurte, nata, leite pasteurizado, queijos). Na pecuária destacam-se criação de gado de corte, coelhos, caprinos, ovinos e búfalos. *Transportes Os primeiros moradores usavam como meio de transporte as carroças, carretas, charretes e cavalos no transporte terrestre; barcos a vapor e canoas no rio dos Sinos. Em 1903 chegou o transporte ferroviário (trem e carro motor), fato que contribuiu para o desenvolvimento da localidade, visto que o excedente da produção (leite, linguiça, banha, torresmo, farinha de milho e farinha de mandioca, produtos agrícolas, álcool farmacêutico, cachaça, entre outros) era comercializado com centros maiores como Novo Hamburgo, São Leopoldo e Porto Alegre. Em novembro de 1965 a ferrovia foi desativada. A bicicleta era considerada um artigo de luxo. Em 1922 apareceram os automóveis (Ford bigode) e os ?motociclos?. Os primeiros donos de automóveis foram Maurício Barany, Carlos Konrath, Alberto Dietrich e Waldemar Diefenbach. Bertholdo Rech e Ernesto Helmuth Rech adquiriram um motociclo. Maurício Barany possuía caminhões que conduziam a cana-de-açúcar das plantações até a usina. As primeiras linhas de ônibus chegaram em 1950. *Meios de comunicação Entre os primeiros moradores os recados eram dados durante a missa e culto ou entregues de porta em porta. Para os parentes mais distantes eram enviadas cartas ou telegramas que eram levados pelas embarcações (barcos a vapor) e pelo trem. Havia o caixeiro viajante que também entregava os recados e notícias. Jornais e almanaques eram enviados de São Leopoldo. Na delegacia havia o telégrafo e um telefone. O rádio era um artigo de luxo, sendo usado para ouvir notícias, músicas e as telenovelas. A televisão preto e branco chegou por volta de 1950 e foi uma novidade fantástica, sendo que só os mais ricos podiam comprá-la. Em 1970 chegaram as televisões coloridas e as primeiras redes de telefonia. *Educação A educação sempre foi muito valorizada na localidade desde a chegada dos imigrantes alemães e seus descendentes. Ao adquirirem seu lote de terras construíam a casa e o galpão. Após, a preocupação era em construir a igreja e a escola. Em Araricá, a escola mais antiga é o Colégio Luterano Sião, fundado em 1920. Em 1941 foi construída a Escola Estadual José de Oliveira Neto para atender os filhos de ferroviários e para ensinar em português, visto que nesta época foi proibido falar alemão (2ª guerra mundial) e o colégio Sião ensinava nesse idioma e em português. Nas zonas mais distantes do Centro, as primeiras escolas foram construídas na década de 1960 (Escola Estadual Walter Saenger, onde hoje é a Escola Murici; Escola Municipal Davi Canabarro, cujo prédio foi demolido e ficava na rua Urtigão, Escola Municipal Almirante Barroso, às margens da RS 239). Atualmente, Araricá possui três escolas municipais de educação infantil, seis escolas municipais de ensino fundamental, uma escola estadual de ensino fundamental, uma escola estadual de ensino médio, uma escola particular com os três níveis de ensino. Também há uma escola privada de ensino de idiomas e aulas de reforço. *Religiosidade A religiosidade sempre foi muito valorizada na localidade desde a chegada dos primeiros imigrantes alemães e seus descendentes. Os primeiros que aqui chegaram eram evangélicos (IECLB), luteranos (IELB) e católicos. Em 1888 há registros de fundação da Comunidade Evangélica que, junto com luteranos realizavam seu culto. Em 1920 ficou pronta a Igreja Católica, em 1933 a Luterana e em 1949 a Evangélica. Atualmente, Araricá conta com várias igrejas: Católica, Luterana, Evangélica, Neopentecostais. Também há um Centro de Umbanda. *Associações e Sociedades A Sociedade Recreativa e Cultural Palmeirense de Araricá foi fundada em 1944 por um grupo de moradores. No local ocorriam os bailes de Kerb, de Rekerb e Chopp. Também havia quadra para o jogo de bolão, grupo de canto coral, cinema, apresentações de teatro, além de possuir um restaurante que servia comida típica alemã, recebendo grande número de clientes até final da década de 1980. Atualmente, no local, funciona um bar com mesas de sinuca. Além desta sociedade tinham mais 4 salões de baile onde junto havia armazém, fato muito comum na época. Infelizmente, estes prédios foram demolidos. *Lazer Antigamente o lazer era frequentar festas de igrejas e bailes, realizar piqueniques ou acampamentos com a família às margens do rio dos Sinos (Poço Fundo), ir assistir jogos no campo do União, jogar críquete, jogos de baralho, ir ao cinema, passear de trem ou ir até a estação ver o trem passar. Era comum festas em família, principalmente no kerb quando vinham inúmeros parentes de outras localidades. Eram comuns os grupos de jovens na igreja evangélica (passeios, piqueniques, teatro, reuniões dançantes). As senhoras evangélicas reuniam-se no barracão da igreja (OASE) para rodas de conversa, cantorias, orações, bordados e chá acompanhado de doces e salgados. Estes encontros também ocorriam na casa das senhoras. Araricá teve cinema itinerante a partir de 1940. As sessões ocorriam na Sociedade Palmeirense e nos barracões das igrejas. José Apolônio da Costa, Ernesto Helmuth Rech e Nelson Selson Kirsch foram responsáveis por este atrativo na localidade. O cinema ocorreu até a década de 1980, sendo que atraía muitas pessoas. Também iam a outras localidades para promoverem a apresentação de filmes. As lembranças dessa época são inúmeras, principalmente dos filmes ?O vento levou?, ?Sissi, a imperatriz?, ?O Exorcista? e os inúmeros filmes de Teixeirinha, Mary Terezinha e Jimmy Pippiolo. *Esportes Atividades esportivas sempre fizerem parte da cultura em Araricá, desde a chegada dos imigrantes alemães e seus descendentes. Praticavam bolão/boliche, críquete/taco bola, futebol e ginástica. O Esporte Clube União foi fundado em 31 de outubro de 1944 por um grupo de moradores, sendo o local do campo em uma área emprestada pelo senhor Alberto Dietrich. O local permanece até hoje no Centro da cidade. Mais tarde surgem novos times de futebol: Termômetro Futebol Clube (1977), Vinho Futebol Clube (1977), Fortaleza Futebol Clube (1992), Independente Futebol Clube (2004). Também há vários times de Futsal (Arsenal, Torino, Atlético, Encosta da Serra), entre outros. *Fatos históricos sobre a emancipação de Araricá A mobilização comunitária pela emancipação foi liderada por Mário Valdir Augustin e Ardi Darcy Schmidt, sendo auxiliados por uma comissão de representantes da indústria, do comércio, da educação e de outros segmentos, eleitos pela população. Após diversos trâmites e plebiscito com grande maioria de votos pela emancipação, o município de Araricá foi criado através da lei n° 10.667, de 28 de dezembro de 1995. Em 1996 ocorreu a primeira eleição para prefeito, vice prefeito e vereadores. Em 1° de janeiro de 1997, no Barracão da Comunidade Evangélica, foi instalado o novo município e empossado Mário Valdir Augustin como prefeito e Ardy Darci Schmidt vice prefeito, além dos vereadores. O vereador com maior número de votos foi o senhor Marino Cunha, primeiro presidente da Câmara de Vereadores de Araricá. *Símbolos de Araricá *Hino de Araricá: letra e música de Carlos Alberto Boelter, Edenilson Klaus e alunos das escolas de Araricá. Lei Municipal n° 293, de19 de setembro de 2003. *Bandeira de Araricá: Lei municipal n° 32, de 28 de maio de 1997 *Brasão de Araricá: criado pela Lei Municipal n° 32, de 28 de maio de 1997 *Flor Azaleia *Eventos no município * Festa das Azaleias: ocorre no mês de agosto desde o ano de 2000, homenageando a flor símbolo do município e destacando a economia local. *Festa do Boi Carreiro: a primeira foi em julho de 2006, após passou a ocorrer em agosto junto com Festa das Azaleias. É uma festa em homenagem ao trabalho dos agricultores, sendo destaque o almoço com costelão assado na vala, corrida de casais na lama e o desfile de carretas. *Encontro de Carros Antigos: geralmente ocorre no mês de outubro *Encontro de Carros Rebaixados e Som Automotivo *Feira do Peixe, Agricultura Familiar e do Artesanato: na semana da Páscoa. A feira da agricultura familiar e do artesanato ocorre sempre no segundo sábado de cada mês e em eventos do município. *Festa Literária: ocorre na semana da Festa das Azaleias. Evento dedicado às diferentes manifestações culturais e à literatura. *Semana Farroupilha: ocorre no mês de setembro, em espaço preparado para o evento com construção de piquetes e estrutura para apresentações das escolas do município. * A partir de 2025, novos eventos estão sendo criados: Confraria do Livro, Rock Solidário, Natal das Azaleias. *Pontos turísticos do município *Pórtico de entrada da cidade *Igrejas Católica, Luterana e Evangélica (citadas na rota do Vale Germânico) *Espaço Guntherland *Prédios antigos e sua história: Sociedade Palmeirense, Prefeitura Municipal, Casa Schmidt/hoje Irene Pinheiro, casa do CRAS, atafona família Rech, casa onde morou Maurício Barany (hoje Ingrid Rost). *Pontos gastronômicos: Ponto das Cucas, Café São Tomé, Magrellas Restaurante, Chateau São Francisco, Padaria Sander, Padaria Avenida, The Flinstones Restaurante, Churrascaria Excelência, Tenda do Pinheiro, entre outros. Hino de Araricá Araricá cidade das azaleias Araricá cidade das azaleias Nobre gota de orvalho do vale Nobre gota de orvalho do vale Um jardim dos Sinos ao Ferrabraz Um jardim dos Sinos ao Ferrabraz Araricá minha terra encantada. Araricá minha terra encantada. Teus heróis, liberdade e glória Lindos campos vertentes e palmeiras Com bravura e coragem buscaram Emolduram o teu céu com ternura Vinte e oito de dezembro foi marcado E o esplendor de um pássaro adorado Uma estrela brilhante despontou. Inspirou a alegria do teu nome. Araricá cidade das azaleias Araricá cidade das azaleias Nobre gota de orvalho do vale Nobre gota de orvalho do vale Um jardim dos Sinos ao Ferrabraz Um jardim dos Sinos ao Ferrabraz Araricá minha terra encantada. Araricá minha terra encantada. Imigrantes valentes trouxeram Com sorrisos, trabalho e união E do ventre da terra abençoada, Com progresso, a riqueza floresceu. Brasão do Município Traz em seu estilo germânico uma homenagem aos imigrantes que povoaram essas terras. A gota foi o logotipo da emancipação: ?A gota de orvalho do vale? O sol representa o alvorecer de um novo tempo para nossa gente. A montanha é uma alusão à terra mãe, pois em seu dorso corre a divisa das duas cidades. A palmeira é uma lembrança ao nome do distrito, hora emancipada ?Araricá? A chaminé é uma lembrança à instalação de indústria no município A coroa representa os poderes Os suportes, pavilhões em azul, prata, verde e amarelo; com lanças em prata e traços em preto O listel em vermelho com o topônimo: 28/12-Araricá-1995, em preto Cores: preto (prudência), amarelo (riqueza), vermelho (justiça e força), verde (natureza e vida), azul (paz e amor), prata (trabalho, paz e segurança) Passeios pedagógicos: *Roteiro Histórico e Geográfico de Araricá: abrange principais pontos históricos e turísticos do município com relatos mais importantes da história e geografia local. Tempo aproximado: 1h30min *Roteiro dos Cemitérios: destaca sepulturas antigas e compara tipos de materiais na construção, causas das mortes/doenças da época, sepulturas antigas em alemão, relatos históricos referentes ao tema. Tempo aproximado: 1h30min Curiosidades: *História do Leão Algum tempo atrás (década de 1950, provavelmente) houve um boato pela localidade de que havia um leão solto por aqui. Viam-se pegadas na terra, nas roupas que ficavam sobre a grama para branquearem; levando os moradores ao pânico. Muitos não saíam mais de casa, crianças eram proibidas de brincar na rua, ir à escola. Com isso, autoridades enviaram o exército para vir ?caçar? o leão. Por vários dias o leão foi procurado pelos militares, sempre acompanhados de fotógrafos e jornalistas. Após constantes buscas e sem encontrarem o animal, o sossego voltou à localidade e o fato foi esquecido. Curiosidade: conforme relatos, a primeira pessoa a ver as pegadas do leão foi uma professora. *História da Praga do Padre Conta-se que Araricá não se desenvolve por causa da ?praga de um padre? que não era muito bem quisto pelos moradores, entre eles alguns fiéis católicos. Jovens desataram a sela do cavalo que o padre usava como meio de transporte para chegar à igreja, fato que o levou ao chão após a missa. Neste momento o padre rogou a tal praga. Outro relato é de que um rival religioso havia amarrado plantas e esticado uma corda que não podia ser vista por quem transitava no local. O padre, sendo conduzido por seu cavalo, passou pelo local levando o animal a tropeçar na corda e cair levando junto seu condutor. Irritado, o padre roga a praga para a localidade. Muitos dizem ser real a história, outros dizem que isto nunca ocorreu. Ainda faltam pesquisas para confirmar a história, mas sabe-se que vários municípios que tem dificuldades em desenvolverem-se sob vários aspectos, possuem relatos semelhantes relacionados a praga do padre. Sugestões: *Trabalhar com alunos o que é patrimônio material (casas, prédios, monumentos, obras de arte, objetos, parques naturais, acervo de museus, de bibliotecas e arquivos públicos, artesanato) e patrimônio imaterial (celebrações, festas, manifestações artísticas, saberes tradicionais, lendas e contos populares) e a importância em preservá-los. *O conteúdo sobre Araricá pode ser trabalhado interligado com o conteúdo diário em sala de aula, através de um grande projeto. Leve seu aluno para observar o município, faça-o sentir-se parte integrante, conversem com idosos, plantem azaleias, observem a natureza local, vejam os problemas da cidade e escute o aluno e a comunidade na busca de soluções. Quaisquer dúvidas ou, caso precisarem de auxílio no desenvolvimento de projetos e/ou atividades, estou sempre a disposição (51 999721546)